TSF em Israel: anglicanos em silêncio e escolas fechadas em Jerusalém após ataque a hospital em Gaza
Palestinianos em greve deixam escolas vazias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Num dos colégios anglicanos de Jerusalém, os portões não abriram.
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O hospital Al-Ahli seria o mais antigo da Faixa de Gaza. Na diocese anglicana, em Jerusalém, dona do hospital, hoje o silêncio é pesado. À TSF, permitem a entrada, abrem o portão elétrico para o que parece um pátio árabe com a catedral ao fundo, mas a resposta é seca: ninguém vai falar, é tudo muito delicado. Talvez mais tarde haja uma conferência de imprensa. De imediato, indicam-nos o caminho da saída.
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Mesmo em frente fica um dos vários colégios que a igreja anglicana tem em Jerusalém Oriental. Conta com mais de 800 alunos, mas hoje não parece haver ninguém para abrir o portão ao professor Elihas.
Os palestinianos que vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental estão em greve. As escolas estão vazias e, em Gaza, a situação é muito difícil.
Elihas conta que tem amigos em Gaza que fugiram para o Sul, mas essa região também foi bombardeada por Israel. Quando se pensa que a situação não pode piorar acontece algo ainda mais terrível e Elihas acredita que pode ficar ainda pior.
Se a greve se estender ao Líbano ou ao Irão será a Terceira Guerra Mundial. Desde já, o professor sem alunos acredita que estes dias ficarão a negro nos livros de história.