Os soldados, entre 40 a 50 homens capturados durante os combates no leste da Ucrânia, foram reunidos na praça Lenine no centro da cidade bastião dos insurgentes, sob os apupos e gritos de «fascistas, fascistas» da multidão.
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Rebeldes pró-russos fizeram desfilar várias dezenas de prisioneiros de guerra ucranianos diante a multidão no seu bastião de Donetsk, enquanto o resto do país assinala a festa da Independência com um desfile militar na capital da Ucrânia.
De acordo com os relatos dos jornalistas da agência France Presse, os soldados, entre 40 a 50 homens capturados durante os combates no leste da Ucrânia, foram reunidos na praça Lenine no centro da cidade bastião dos insurgentes, sob os apupos e gritos de «fascistas, fascistas» da multidão.
«Queriam vir para cá, aqui estão» ou «Vocês matam as nossas crianças», diziam os habitantes de Donetsk, cercada há mais de um mês pelas forças governamentais.
Os prisioneiros, de cabeça baixa e mãos atrás das costas, subiram depois para dois autocarros que partiram para um destino desconhecido, enquanto os combatentes rebeldes que os acompanhavam era aclamados pela multidão, constataram os jornalistas da AFP.
As autoridades de Kiev anunciaram, entretanto, que subiu para 722 o número de militares mortos em combate contra as forças pró-russas.
Os bombardeamentos continuam em Donetsk. Durante a manhã, um hospital foi atingido mas não há registo de vítimas mortais. Dois pisos e a morgue ficaram danificados e dezenas de pacientes tiveram de ser conduzidos para a cave, alguns em macas.
No Vaticano, o papa Francisco apelou ao apoio das aspirações de paz de todos os ucraniano ameaçados por uma situação de tensão e de conflito que não tende a diminuir.