Elementos de um 'grupo de contacto' que envolve a Ucrânia, a Rússia e a OSCE conseguiram um acordo com os separatistas pró-russos sobre uma zona de segurança em redor da área onde caiu o avião da Malaysia Airlines.
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Segundo anunciou o chefe dos serviços de segurança ucranianos, citado pela agência France Presse, as conversações resultaram na definição de uma zona de sgeurança de 20 quilómetros "para que a Ucrânia possa cumpirr um objetivo essencial: (...) identificar os corpos e devolvê-los às famílias", indicou M.Valentyn Nalyvaitchenko, em declarações à televisão ucraniana.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur sob o número MH17, caiu na região leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo, depois de, alegadamente, ter sido atingido por um míssil que a comunidade internacional diz ter sido disparado pelos rebeldes pró-russos.
Uma equipa enviada pela Malaysia Airlines integra 62 pessoas é esperada hoje de manhã em Kiev, referiu fonte da companhia à agência França Presse.
Vários países, como Alemanha, Reino Unido ou Estados Unidos, salientam a importância de uma investigação que determine a responsabilidade do ataque sobre um avião civil, ao mesmo tempo que as companhias aéreas que utilizam aquele espaço aéreo mudaram as suas rotas para evitar a zona de conflito.