O pedido feito por Durão Barroso aconteceu depois de um encontro com o primeiro-ministro ucraniano, que acusou a Rússia de apoiar «líderes rebeldes e terroristas».
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O presidente da Comissão Europeia pediu à Rússia para cumprir os compromissos firmados nos acordos de Genebra e tenha uma atuação responsável na questão ucraniana.
«A nossa mensagem para a Rússia é para se envolver e para implementar a sua parte da declaração de Genebra para rejeitar o uso da força e agir como parte interessada e responsável na nossa comunidade de nações», frisou Durão Barroso.
O líder do executivo europeu sublinhou ainda que «é de extrema importância que travemos a espiral de instabilidade e da segurança e política que temos visto nas últimas semanas».
«Temos de trabalhar de acordo com os esforços alcançados na declaração de Genebra», frisou Durão Barroso, que reiterou a ideia de que são ilegais os referendos feitos na Ucrânia e apelou à serenidade durante as eleições ucranianas a 25 de maio.
Após um encontro em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, o primeiro-ministro ucraniano acusou os russos de estarem «envolvidos no apoio a líderes rebeldes e a terroristas».
Arseny Yatsenuk classificou a situação atual na Ucrânia como insustentável e apelou a Moscovo para que «condene» e peça aos «rebeldes» e «terroristas» que abandonem os edifícios que ocuparam.
«A Rússia vai fracassar em tornar a Ucrânia num Estado falhado», avisou o chefe do executivo interino ucraniano, que admitiu uma renegociação dos contratos de fornecimento de gás de Moscovo, desde que prevaleçam as condições de mercado.
Yatsenuk garantiu mesmo que se Moscovo não cumprir estas condições relativas ao fornecimento de gás será levada ao tribunal de Estocolmo.