O chefe dos observadores da União Africana às eleições gerais em Angola, Pedro Pires, considerou hoje em Luanda a votação livre e credível, apesar de críticas ao processo, como a relação «tensa» entre o órgão eleitoral e os partidos.
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Na declaração preliminar da missão de observação da União Africana (UA), lida hoje à tarde pelo ex-Presidente cabo-verdiano na capital, as eleições gerais, realizadas na sexta-feira, foram «livres, justas, transparentes e credíveis», à luz da Declaração de Durban, que regula os processos democráticos em África.
A missão da UA deixou, porém, várias observações, entre as quais a relação «tensa» entre a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e os partidos, marcada pela «ausência de diálogo», as reclamações da oposição «à acreditação tardia dos seus delegados», as «disparidades na utilização dos espaços públicos» e ainda a ausência na votação da diáspora angolana.