Joe Biden disse estar «confiante» na aprovação pelo Congresso de um plano que evitará que os Estados Unidos entrem numa situação de incumprimento a partir de terça-feira.
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No domingo, o presidente Barack Obama anunciou ter chegado a um acordo com líderes parlamentares democratas e republicanos para ultrapassar um prolongado impasse e permitir a aprovação de um novo limite de endividamento para os EUA. No entanto, a passagem deste acordo no Congresso ainda não está garantida.
A Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso) deverá votar o plano ainda hoje, ao que se seguirá uma votação no Senado (câmara alta). Apesar do acordo, subsiste a possibilidade de, pelo menos na Câmara de Representantes, não haver apoios suficientes para aprovar o plano.
Entre os deputados republicanos, há grande contestação ao plano por não reduzir suficientemente a despesa pública; do lado democrata critica-se o acordo por não prever receitas fiscais adicionais.
Barack Obama enviou o seu vice-presidente, que foi senador democrata durante quase três décadas, para dialogar com os congressistas.
«Não estou aqui para convencer, estou aqui para explicar», disse Biden à imprensa, depois de uma reunião com os democratas da Câmara dos Representantes.
«Se a escolha fosse nossa, e se as circunstâncias fossem diferentes no Congresso, podíamos e devíamos falar sobre a criação de empregos, sobre infraestruturas, sobre investimento e inovação, mas temos sobre as nossas cabeças esta ameaça, que é o tecto da dívida», disse Biden.