Zelensky para Marcelo: "Mísseis a caminho." Alarmes soam em Kiev e Presidente fica retido
"Não há razão para medo", afirmou Marcelo, após a cimeira da Plataforma Crimeia, na capital ucraniana.
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Os alarmes soaram esta quarta-feira à tarde em Kiev e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ficou "sem medo" retido no local onde se realizou a cimeira da Plataforma Crimeia.
"As coisas são como são. Primeiro, não há razão para medo, pois tem havido uma capacidade de resposta integral e de cobertura da Ucrânia. Em segundo lugar, é mais a preocupação dos seguranças quanto ao local exato onde os mísseis intercetados têm os seus destroços a cair", disse Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.
"É mais uma questão de prevenção e precaução genérica", acrescentou.
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O chefe de Estado explicou que foram dados dois alertas, um no início da cimeira e outro no final, e que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky comentou "havia um míssil a caminho".
Questionado sobre a possibilidade de convidar Zelensky para uma visita a Portugal, Marcelo admite que gostaria "muito que houvesse ocasião para isso", mas sublinha que ainda é "prematuro" e que o Presidente da Ucrânia "tem uma agenda ocupada", até porque "gosta de estar na linha da frente".
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Por outro lado, o Presidente da República não esconde a admiração pelo seu homólogo ucraniano: "Tem um poder de intervenção que não é normal (...) É uma simpatia desde o momento que foi eleito."
Marcelo Rebelo de Sousa chegou, esta quarta-feira à capital ucraniana. O chefe de Estado viajou de comboio desde a Polónia e chegou à estação ferroviária de Kiev às 05h30 (hora portuguesa).