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A varíola dos macacos foi detetada pela primeira vez em mais quatro países: República Checa, Áustria, Eslovénia e Emirados Árabes Unidos.
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Segundo a AFP, o doente da Áustria trata-se de um homem, hospitalizado em Viena no domingo com vários sintomas, incluindo febre.
As autoridades de saúde da República Checa também reportaram o caso de um homem que terá sido contagiado depois um festival de música em Antuérpia, na Bélgica, onde esteve no início de maio.
Na Eslovénia, o primeiro doente com monkeypox é um homem que começou a identificar sintomas depois de uma viagem às Ilhas Canárias, arquipélago espanhol ao largo da costa noroeste da África.
Os Emirados Árabes Unidos foram o primeiro país na região do Golfo Pérsico a anunciar um caso de varíola dos macacos - uma mulher de 29 anos que tinha viajado recentemente para o continente africano.
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A doença foi reportada pela primeira vez no Reino Unido no início de maio e desde aí já chegou a Portugal, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Suíça, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Israel, a que se juntam, agora, República Checa, Áustria, Eslovénia e Emirados.
Ainda assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS), acredita que a transmissão do vírus monkeypox pode ser "contida" na Europa e está a convocar novas reuniões para apoiar os países e dar mais conselhos sobre como lidar com a doença.
"Queremos parar a transmissão de pessoa para pessoa. Podemos fazer isso nos países não endémicos. Estamos numa situação em podemos usar as ferramentas de saúde púbica para uma rápida identificação e isolamento dos casos", afirmou esta segunda-feira Maria Van Kerkhove, especialista da OMS para área das doenças emergentes e zoonoses (doenças de animais que são transmissíveis ao homem).
Em Portugal, o número de casos confirmados de monkeypox subiu esta terça-feira para 39, distribuídos pelas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Norte e Algarve.