No momento de passar a pasta da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa voltou a emocionar-se quando foi cumprimentada de forma especial pelo Presidente da República e pelo primeiro-ministro.
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Constança Urbano de Sousa mostrou ser, ao longo do mandato, uma ministra emotiva.
Hoje voltou a mostrar essa emoção, no momento em que, primeiro o Presidente da República e depois o primeiro-ministro se despediram da antiga titular da pasta da Administração Interna.
Marcelo Rebelo de Sousa envolveu Constança Urbano de Sousa num abraço prolongado, enquanto lhe dizia algo ao ouvido.
A julgar pelos gestos terão sido palavras de conforto do Presidente que, ainda no início desta semana, dizia ao Governo que era preciso "ponderar o quê, quem, quando e como melhor" serve este novo ciclo, uma referência entendida como um claro sinal de que era preciso substituir a ministra da Administração Interna.
Logo a seguir ao Presidente, foi a vez de António Costa se despedir publicamente da amiga e até agora ministra. O mesmo abraço demorado, dois beijos, emoção visível por parte de Constança Urbano de Sousa.
O primeiro-ministro manteve no cargo, até ao limite, a ministra que já lhe tinha pedido por duas vezes, a demissão.
Ao longo do tempo em que desempenhou funções, Constança Urbano de Sousa mostrou ter as emoções à flor da pele.
Chorou quando abraçou ao entregar um louvor póstumo à mãe de um agente da PSP morto em serviço e voltou a emocionar-se, no Parlamento, logo depois dos fogos de Pedrógão Grande, quando considerou aquele "o momento mais difícil da carreira politica" e "o momento mais difícil" da sua vida.