Presidente da República pede respostas, mas espera que os incêndios não sejam usados como arma de arremesso político.
Corpo do artigo
Marcelo Rebelo de Sousa pede que sejam definitivamente esclarecidas as questões relativas ao Fundo Revita, criado para gerir os donativos destinados a apoiar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande.
Perante a hipótese dos donativos terem sido desviados, levantada por autarcas da região Centro, o Presidente da República sublinha a necessidade de esclarecer os portugueses "quem gere o quê" neste fundo.
TSF\audio\2017\09\noticias\05\marcelo_rebelo_de_sousa_1_explicacao
Esta terça-feira, a vice-presidente do PSD exigiu ao Governo que esclareça quanto dinheiro existe no Fundo Revita, já que o valor transferido é, a seu ver, "ridiculamente baixo, se comparado com as expectativas criadas pelos números que foram divulgados".
Em declarações à TSF, fonte do gabinete do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social explica que o Executivo apenas está envolvido na criação do Fundo Revita, sendo que este é gerido pelo presidente do Instituto de Segurança Social, o autarca de Castanheira de Pera e um representante das misericórdias do distrito de Leiria.
O gabinete de Vieira da Silva lembra ainda que para além deste existem outros fundos, como o das misericórdias ou da Cáritas de Coimbra, assim como contas solidárias abertas por empresas públicas e privadas sobre os quais o Governo não tem qualquer interferência.
Marcelo Rebelo de Sousa pediu ainda que "haja um pacto de não-agressão", para que os incêndios não se tornem arma de arremesso político.
TSF\audio\2017\09\noticias\05\marcelo_rebelo_de_sousa_4_pacto
"A questão de Pedrógão, de Castanheira de Pera, de Figueiró dos Vinhos, e outros município vizinhos continua depois da campanha eleitoral (...) são só três semanas", apelou.