Ouvida pela TSF, a Cáritas defende que os portugueses têm o direito de saber o que está a ser feito ao dinheiro entregue para ajudar as vítimas dos incêndios de Pedrógão.
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O presidente da Cáritas Portuguesa está incomodado com o clima de suspeição lançado sobre os donativos para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande.
A organização recebeu pouco mais de 2 milhões de euros. Até agora entregou cem mil euros em Mação, o resto vai para reconstruir casas.
Eugénio Fonseca diz que está tudo explicado no site da Cáritas de Coimbra. A gestão passo a passo do dinheiro e o destino que vai ter está, em grande parte, a ser gerido pelo fundo do governo, o REVITA.
Ouvido pela TSF, Eugénio Fonseca defende que "os portugueses têm o direito de saber o que é feito ao dinheiro confiado a estas instituições" e desafia o primeiro-ministro a fiscalizar caso tenha dúvidas sobre alguma entidade.
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No que toca à Cáritas, Eugénio da Fonseca explica que a conta da Cáritas de Coimbra continua aberta. Ainda faltam perto de cem mil euros para reconstrução nos distritos de Castelo Branco e Portalegre.
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Eugénio da Fonseca garante que se tudo correr bem, no final do ano estarão prontas as 40 casas sob responsabilidade da Cáritas.