O primeiro-ministro não desarma. Reitera que não é necessário um plano B, porque a execução orçamental está a "correr muito bem".
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António Costa reafirma que será "injusto" se a Comissão Europeia sancionar Portugal pelo incumprimento do défice em 2015.
Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro garantiu que não existe qualquer motivo para ser necessário "um plano B".
Em declarações, no Centro de Congressos de Lisboa, onde participa na sessão de abertura do encontro Ciência 2016, António Costa defendeu que é impossível corrigir o que já está encerrado, neste caso o défice de 2015.
"Manteremos com total serenidade a mesma determinação na execução orçamental de 2016, que, como os números têm revelado, está a correr em linha com aquilo que foi orçamentado, não exigindo nem medidas adicionais nem planos B", respondeu António Costa, depois de ser confrontado com a possibilidade de Bruxelas dar um prazo de três semanas ao seu Governo para corrigir a evolução das contas públicas relativas a este ano, colocando-as em linha com as regras inerentes ao Tratado Orçamental da União Europeia.