A carta do primeiro-ministro é dirigida ao presidente da Comissão Europeia e apresenta os motivos porque não devem ser aplicadas sanções a Portugal.
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De acordo com o jornal Público, na carta, o governo não vai questionar o facto de Portugal não ter cumprido o tratado orçamental, uma vez que o ano fechou com 3.2 %. Vai sim explicar que a aplicação de sanções iria provocar efeitos ao país.
Nesse sentido, na carta, António Costa deverá lembrar a Jean-Claude Juncker que Portugal está a cumprir os compromissos assumidos para este ano e que os objetivos a que o seu governo se propôs, nomeadamente, alcançar um défice a rondar os 2,2%, deverão ser cumpridos.
Ainda de acordo com a notícia do Público, na carta, António Costa deverá, ainda, alertar Juncker para os efeitos que a aplicação de sanções a Portugal provocaria nos mercados financeiros e na capacidade do pais obter crédito.
Por outro lado, deverá ainda ser abordado o efeito que a penalização que teria na própria sustentabilidade do país, nomeadamente ao nível dos fundos comunitários. Nesse caso, Portugal poderia ver suspensos os financiamentos do Portugal 2020, verbas que são essenciais para o governo avançar com os investimentos públicos previstos no seu programa.