
Francisco Louçã, do BE
Global Imagens/Steven Governo
No dia em que deixou a liderança do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã rejeitou qualquer sentimento de despedida e deixou elogios aos discursos dos novos coordenadores do partido.
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«Não há últimos momentos, são primeiros momentos. Cá estou no Bloco de Esquerda (BE) porque é assim que é preciso», afirmou Francisco Louçã depois dos discursos finais da VIII Convenção do BE.
«A luta no BE comove-me sempre muito. Conhecer estas pessoas, sentir esta força, esta energia, acho que é magnífico, acho que é assim que um partido se faz, é assim que um partido responde ao país», declarou.
Questionado sobre como seria o BE a partir de agora sem a sua presença, Louçã clarificou: «Todos são precisos. Eu cá estou e nunca viro as costas a esta luta».
Francisco Louçã elogiou ainda os discursos dos novos coordenadores do BE, Catarina Martins e João Semedo.
«Acho que puseram os problemas como eles são. Este Bloco olha para o país e diz que quer demitir o Governo, quer uma resposta para um governo de esquerda», afirmou Francisco Louçã.
Quanto à possibilidade de união com o PS, Louçã respondeu apenas: «ouviu o que eles [socialistas] disseram».