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O ministro da Defesa sublinha que uma das condições para Portugal poder sair do programa de ajustamento sem necessidade do programa cautelar é haver um consenso com o PS.
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Aguiar Branco acredita que o exemplo da Irlanda pode ser seguido por Portugal, tal como o primeiro-ministro e a ministra das Finanças já admitiram.
O ministro diz também que se há matéria à qual os mercados internacionais são sensíveis é ao consenso e à tranquilidade no discurso político.
É uma espécie de apelo à serenidade e à trégua política. O ministro da Defesa considera que, a sete meses do fim do Programa de Assistência Financeira, Portugal não ganha nada em aumentar o ruído sobre os riscos do que vai acontecer no "pós-troika".
Por isso, Aguiar Branco espera do PS sentido de Estado e disponibilidade para o consenso, considerando que um entendimento deve acontecer o mais rapidamente possível.
O consenso a que Aguiar Branco se refere pode ser estabelecido a 3 níveis: a nível do Orçamento de Estado, com a disponibilidade do PS, para aceitar algumas das propostas do Governo, um segundo nível sobre o modelo a adoptar para sair do Programa de Asssitência e um terceiro nível no âmbito da reforma do Estado.
As declarações de Aguiar Branco foram feitas em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, onde o Ministro da Defesa está a promover as indústrias da Defesa e os negócios entre PME's portuguesa e aquele Estado do Golfo Pérsico.
(A TSF viajou a convite da Base Tecnológica e Industrial para a Defesa)