APED não se sente atingida por palavras de Marcelo e garante "apoio a várias IPSS"
Secretário-geral da APED considera que a sugestão apontada pelo Presidente da República já é aplicada pelas empresas.
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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) não se sente atingida pelas palavras do Presidente da República que, na sexta-feira, afirmou que as empresas com lucros extraordinários devem ser as primeiras a tomar a iniciativa de maior responsabilidade social. Por isso, para o chefe de Estado, as empresas têm de investir mais em termos sociais, sacrificando dividendos e a distribuição de lucros.
O secretário-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, considera que a sugestão apontada pelo Presidente da República já é aplicada pelas empresas.
"A APED tem cerca de 490 associados e temos, dentro do nosso setor, uma grande diversidade de empresas e todas têm um comportamento, do ponto de vista da responsabilidade social, irrepreensível. Temos vindo, nos últimos anos, a dar mostras de um empenho muito grande no apoio a várias IPSS, mais de mil por todo o país, sabemos bem quais são as nossas obrigações do ponto de vista do cumprimento das obrigações fiscais, perante a Segurança Social, perante os nossos colaboradores e esse é um primeiro sinal muito importante de cumprimento das nossas obrigações enquanto empresas. Colocá-las a funcionar, criar mais emprego e condições para investimento. Não nos sentimos particularmente atingidos por essa afirmação, é uma reflexão de quem está preocupado com o futuro do país", explicou à TSF Gonçalo Lobo Xavier.
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