O primeiro-ministro afirma que o Governo está concentrado "naquilo que importa à vida dos portugueses".
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Depois da demissão de mais um governante, neste caso, o secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, António Costa sugere que se "deixe a Justiça funcionar". No que toca ao Governo, vai concentrar-se "naquilo que importa à vida dos portugueses".
Em declarações aos jornalistas, antes do início do Conselho de Ministros informal, em Sintra, o primeiro-ministro foi parco nas palavras sobre a 13ª demissão no Governo socialista, entre ministros e secretários de Estado, em apenas 15 meses de funções.
"Deixemos a Justiça funcionar", atira António Costa quando questionado sobre a demissão de Marco Capitão Ferreira, sublinhando que este Conselho de Ministros informal é "um momento importante" e uma "reunião descontraída" para que todos os membros do Governo "possam trocar impressões" sobre o ano político que está a terminar.
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Sobre se o Governo vai refletir sobre as várias demissões, António Costa prefere concentrar-se no que "interessa aos portugueses", desvalorizando o que "preocupa muitos comentadores", ou seja, as sucessivas polémicas em torno do Governo.
"Vamos concentrar-nos naquilo que importa à vida dos portugueses e, sem querer diminuir aquilo que preocupa muito os comentadores e o espaço político, o que sinto que preocupa as pessoas são temas bastante diferentes", refere, dando o exemplo do impacto do "impacto da inflação", da "melhoria dos rendimentos" e dos "desafios do SNS".
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Para António Costa, "é fundamental manter a estabilidade das políticas", para combater o impacto da inflação e do aumento do custo de vida.