Apesar de não querer avançar para já números sobre esta paralisação, o líder da CGTP recusou um cenário de que está a existir uma banalização das greves em Portugal.
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O secretário-geral da CGTP considerou que ainda é cedo para se avançar números em relação à adesão à greve geral desta quinta-feira, muito embora tenha dito que foi uma «grande greve geral».
Em conferência de imprensa, Arménio Carlos indicou que «seria prematuro, desajustado e até desapropriado se porventura agora começássemos a falar em números».
Reagindo a comentários de algumas pessoas que entendem se estão a banalizar as greves, o líder da CGTP rejeitou esse cenário, «porque se houvesse banalização não havia adesão».
«O que tivemos hoje foi uma greve excecional no plano da adesão, participação e do compromisso, porque esta não foi só uma greve de protesto, mas foi também para apoiar as propostas da CGTP», sublinhou.
Arménio Carlos frisou que estas propostas têm como objetivo «criar mais e melhor emprego, impedir que os nossos jovens sejam obrigados a sair do país, para melhorar salários, poder de compra e também a atualização do salário mínimo nacional».