António Capucho diz que as derrapagens nas contas públicas madeirenses não existiriam se Alberto João Jardim estivesse sujeito à lei que limita os mandatos.
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Em declarações à TSF, o social-democrata António Capucho mostrou-se convencido de que as derrapagens na Madeira não existiriam se o presidente do Governo Regional estivesse obrigado à regra que limita os mandatos.
No entender de Capucho, há contradições na lei porque os presidentes de câmara já estão obrigados a essa regra.
«É de uma injustiça enorme e de uma flagrante contradição os responsáveis políticos pelas autarquias terem a limitação de mandatos e os outros não», afirmou.
António Capucho diz que o caso da Madeira traz consequências para o reforço das autonomias regionais e considera que a regionalização também pode ficar comprometida.
Para o social-democrata é impossível pedir aos contribuintes do continente que paguem agora mais esta factura e fala em desmandos para qualificar este processo. Quanto à aplicação de sanções António Capucho considera que este cenário é incontornável.