À margem do Congresso do PCP, o ex-secretário-geral comunista sustentou que o Governo PSD/CDS-PP não conseguirão promover o crescimento económico necessário que permita pagar a dívida, acusando o executivo de mergulhar o país «numa dívida perpétua».
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Na parte inicial da sua intervenção, sobre os «chamados mercados», Carvalhas frisou que «são sempre mencionados de forma divina» mas «esses ditos mercados tem bilhete de identidade e são bancos, companhias de seguro e fundos especulativos em que assenta a economia de casino».
Carlos Carvalhas sustentou que o Governo PSD/CDS-PP não conseguirão promover o crescimento económico necessário que permita pagar a dívida, acusando o executivo de mergulhar o país «numa dívida perpétua».
Retomando a ideia central da proposta de Resolução Política que, a renegociação da dívida nos seus prazos, montantes e juros, Carlos Carvalhas referiu que as novas regras de que beneficiará a Grécia paga pagar o empréstimo provam que «afinal, a renegociação dos juros, de parte da dívida, era uma inevitabilidade».
Mesmo que Portugal beneficie do acordo relativo à Grécia, disse, «a dívida continua a ser insustentável» e as «taxas de juro podem e devem levar um corte ainda maior».