Depois de se recusar reunir com as instituições internacionais sobre a ajuda externa a Portugal, a CDU arranca esta terça-feira com uma primeira jornada contra o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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O objectivo é esclarecer os portugueses sobre as razões que levam a CDU a considerar a intervenção externa ilegítima.
Pela manhã, os militantes vão marcar presença em estações de comboio, centros comerciais e balcões da Segurança Social para falar com as pessoas e distribuir um panfleto em que esclarecem essa posição.
Vasco Cardoso, da comissão política do PCP, considera que o que está na base da intervenção externa não é a resolução dos «problemas do país, mas sim o prosseguimento de uma linha de afundamento que PS, PSD e CDS têm vindo a concretizar».
Para o PCP, é preciso uma alternativa às «políticas que têm vindo a ser seguidas» que implique «a renegociação da dívida portuguesa» e a projecção da produção nacional, o que exige uma «política patriótica e de esquerda e não esta política de abdicação nacional».