Chega apresenta moção de rejeição ao Programa de Estabilidade e pede apoio de PSD e IL
O Programa de Estabilidade 2023-2027 será apresentado pelo Governo na quarta-feira, no Parlamento.
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O presidente do Chega, André Ventura, anunciou que deu entrada no Parlamento com uma moção de rejeição do Programa de Estabilidade, que será apresentado na quarta-feira pelo ministro das Finanças, na Assembleia da República.
André Ventura justifica a apresentação desta moção alegando que o documento anunciado pelo Governo não responde às necessidades dos portugueses, neste momento. "Precisávamos de um Programa de Estabilidade que respondesse a três grandes desafios: os salários baixos - permitindo que a crise de rendimentos que estamos a viver não se agudizasse -; a devolução de dinheiro, às famílias e às empresas, que o Estado ganhou com a inflação; e a redução da carga fiscal, que continua em níveis historicamente elevados", declarou.
A moção de censura do Chega ao Programa de Estabilidade chegou à Assembleia da República na última sexta-feira, de acordo com Ventura, que espera poder contar com o apoio do PSD e da Iniciativa Liberal.
"Esperamos que os restantes partidos, sobretudo os partidos à direita, possam, por uma vez na vida, manifestar um sinal de unidade na rejeição ao Programa de Estabilidade do Partido Socialista", sublinhou o líder do Chega.
"Tanto quanto sabemos, esta é a única moção de rejeição que terá entrado à direita. O que esperamos é que a direita seja capaz de se unir nesta rejeição, para dar um sinal, também, ao Presidente da República e ao país de que temos uma alternativa e que a nossa alternativa começa já por rejeitar a política económica do Partido Socialista", declarou.