André Ventura diz que este "é o pior Orçamento desde que António Costa é primeiro-ministro".
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Não é uma surpresa, mas André Ventura confirma o sentido de voto no Orçamento do Estado. O Chega vai votar contra, já que o documento, de acordo com o presidente do partido, "é injusto e mentiroso".
André Ventura dá como exemplo a atualização dos escalões de IRS, acusando o ministro das Finanças , Fernando Medina, de promover a descida do IRS "à custa da subida de outros impostos indiretos".
"É o Orçamento de um Governo incapaz de corrigir o problema estrutural da economia portuguesa. É um Orçamento injusto e cego. Este é um Orçamento, sobretudo, mentiroso. Anunciou aos portugueses uma descida de impostos, com a descida do IRS, para depois aumentar uma séria de outros impostos", sublinha.
A descida do IRS acontece, de acordo com André Ventura, "não à custa do excedente, mas à custa do aumento de outros impostos sobre os portugueses". Por isso, André Ventura admite que não partilha da opinião do Presidente da República de que o Orçamento segue a "única estratégia possível".
"É o pior Orçamento desde que António Costa é primeiro-ministro. Trata-se de um Orçamento sem visão", acrescenta, criticando ainda a "inação" do Governo sobre a banca. O Chega defende que os lucros dos bancos suportem o aumento das taxas de juro.
25 de Novembro no Parlamento?
Aproveitando a polémica em torno da comemoração do 25 de Novembro, que não está inserida nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o Chega quer avançar com uma sessão solene, no Parlamento.
Todos os partidos vão ser convidados, da esquerda à direita, mas o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, fica de fora. O Chega quer replicar a sessão solene do plenário, "onde não é permitido fazer qualquer sessão solene", ainda que na sala do senado e não na habitual sala das sessões.
Ventura lembra ainda que, na quarta-feira, Augusto Santos Silva admitiu que p PS deveria assinalar a data, mesmo que não conste da agenda oficial das comemorações do 25 de Abril.