Hugo Tavares e Paulo Queirós asseguram que, «enquanto dirigentes no Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça, executaram o que lhes foi pedido e ordenado».
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Em comunicado enviado à agência Lusa, o ex-diretor e o ex-coordenador do Departamento de Arquitetura de Sistemas, afirmam a «convicção, de que o trabalho desempenhado e as respetivas circunstâncias de desempenho haviam sido consideradas mais do que suficientes».
Os dois elementos da Polícia Judiciária sublinham que «não faltarão, provavelmente, testemunhas» para «comprovar os fatos ocorridos» no período em que participaram no Projeto Mapa Judiciário - Citius.
Sublinham a propósito que a forma como o projeto foi levado a cabo encontra-se documentada no Ministério da Justiça.
Hugo Tavares, em comissão de serviço desde 2008, e Paulo Queirós, desde 2013, salientam que trabalharam para «a concretização das mudanças necessárias» no Citius, «em função de um período pré definido até aos primeiros dias de setembro de 2014».
Enquanto ali trabalharam, os dois elementos afirmam que colaboraram como especialistas em projetos de desenvolvimento de bom governo, com base em sistemas de tecnologias de informação, produzindo resultados que só podem ter sido considerados muito positivos.
Hugo Tavares e Paulo Queirós justificam a elaboração de um comunicado para minimizar «indescritíveis danos já provocados na saúde, na vida pessoal e nas carreiras profissionais,e para proteger todas as pessoas tocadas pelos efeitos colaterais de uma guerra» que dizem ter sido desencadeada contra ambos.