Com Catarina Martins e outras figuras do partido, BE promete "voz insubmissa" a Albuquerque

A Madeira é o único Parlamento onde o Bloco de Esquerda não tem representação parlamentar, depois de ter pedido dois deputados há quatro anos. Agora, o objetivo é reconquistar cadeiras na assembleia regional.

Para isso, o partido conta com a presença da antiga líder Catarina Martins, que praticamente se mudou para a ilha durante a campanha eleitoral, e deixa uma questão aos madeirenses.

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"Quem é o deputado que vai estar quatro anos a ser uma oposição exigente e determinada sem faltar à sua palavra? Acho que todos sabem que será o Roberto Almada, que será o BE", responde.

Roberto Almada é o cabeça de lista pelos bloquistas, a número dois é a coordenadora local Dina Letra. O candidato promete uma oposição firme, caso seja eleito.

"São muitas as pessoas que nos dizem que o Bloco faz falta ao Parlamento. Nos últimos anos não existiu uma voz insubmissa a Miguel Albuquerque. Cá está ela", promete.

Além de Catarina Martins, há vários elementos do parido na Madeira, como Pedro Soares que concorreu à liderança e perdeu para Mariana Mortágua. É caso para dizer que a união faz a força? Roberto Almada garante que, apesar das discussões internas, o partido está sempre unido.

"É mais fácil fazer campanha quando temos amigos e camaradas ao lado. A Catarina Martins, a Mariana Mortágua e o Francisco Louça vieram-nos ajudar, o que nos dá mais força para atingirmos os nossos objetivos", complementa.

No último dia de campanha também Mariana Mortágua vai estar na Madeira para uma arruada no Funchal, além do comício de encerramento.