Os guardas prisionais iniciaram à meia-noite uma nova greve que vai decorrer até 1 de junho. Desta vez a paralisação é total e não a tempo parcial.
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A greve, convocada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), vai afetar as visitas dos reclusos e o transporte para os tribunais, sendo apenas feita a abertura das celas para alimentação, assistência médica, medicamentos a e assistência religiosa.
Apenas são transportados para os tribunais, os presos cuja liberdade pode estar iminente.
O primeiro dia de greve arranca com uma concentração dos guardas prisionais, entre as 9h00 e as 11h00, junto aos estabelecimentos prisionais do Porto, Coimbra, Lisboa e Faro.
A paralisação de 12 dias ocorre depois de dois períodos de greve, que registaram adesões acima dos 90 por cento, e de uma vigília, na semana passada, em frente ao Ministério da Justiça.
Em causa estão as negociações com o Governo do estatuto profissional dos guardas prisionais, cuja conclusão tem vindo a ser adiada.
Em declarações à TSF, o diretor geral dos serviços prisionais, Rui Sá Gomes, diz que uma greve implica sempre perturbações mas garante que os serviços mínimos estão garantidos.
Rui Sá Gomes lamenta ainda que a greve prossiga numa altura em que outro sindicato está a negociar com a tutela.
Os guardas prisionais têm ainda marcada uma nova greve entre 3 e 8 de junho.