Francisco Calheiros ao ser recebido por Cavaco Silva
Global Imagens/Nuno Pinto Fernandes
Após ter sido recebido pelo Presidente da República, o presidente da Confederação do Turismo lembrou que os turistas podem optar por outros destinos se virem grande instabilidade em Portugal.
Corpo do artigo
A Confederação do Turismo de Portugal recusou, esta terça-feira, a realização de eleições antecipadas, já que «tudo o que seja instabilidade política numa altura em que há uma semana começou a nossa época alta é algo que não precisamos».
Sobre a possibilidade de realização das legislativas ao mesmo tempo das autárquicas em cima do princípio de outubro, Francisco Calheiros lembrou que os «nossos clientes têm sempre alternativa para escolha de destinos».
«Portanto, se virem que de alguma forma há algo que não seja de grande estabilidade podem optar por outro país que não Portugal», lembrou, depois de ser recebido pelo Presidente da República.
Ao mesmo tempo que desejou um «Governo rápido e a funcionar», Francisco Calheiros lembrou que os números relativos ao turismo português até maio mostram que tem havido crescimento.
«As reservas que temos para o verão são bastante positivas, independentemente de haver mercados como o português e o espanhol que estão a descer, todos os outros estão a crescer e muito», explicou.
Francisco Calheiros adiantou ainda que o turismo português está a aproveitar «situações de menos tranquilidade» noutros países, daí que «qualquer instabilidade que possa prejudicar isso, a Confederação não defende».