"Convergência plena." PS fala em "condições claras" para aprovação do OE à esquerda

José Luís Carneiro
José Carmo/Global Imagens (arquivo)
José Luís Carneiro entende que existem condições para uma "convergência entre as forças que suportam as opções políticas" desde 2015.
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O PS apela à estabilidade política para responder à crise, a começar pela aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano. Em declarações aos jornalistas, depois de uma audiência com o Presidente da República, o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, dirigiu-se aos partidos de esquerda e pediu uma "convergência plena".
"A aprovação do Orçamento é um elemento de primeira prioridade política. Há condições muito claras para haver uma convergência plena entre as forças que suportam as opções políticas para o país", entende.
José Luís Carneiro fala em "reforçar o investimento público, na qualificação da Administração Pública e nas funções sociais do Estado" assim como na implementação "de uma agenda para o trabalho com dignidade".
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"Todos estamos investidos de uma mesma responsabilidade: preparar a sociedade e o Estado para esses desafios, que são vitais", apontou
Questionado sobre a posição do Bloco de Esquerda, que votou contra o Orçamento anterior, o dirigente socialista lembrou que a vontade do Governo é que toda a esquerda aprove o documento.
"A vontade e disponibilidade do PS é absoluta, para que as forças políticas que constituíram o grande suporta ara as transformações que se fizeram desde 2015 possam convergir. Como disse, há condições bem claras para que possamos convergir", reforçou.
A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, já garantiu que o partido vai colocar em cima da mesa as mesmas propostas do passado. "O BE mantém exatamente as mesmas preocupações que já teve no ano passado e que, infelizmente, o Governo não acompanhou: preocupações com o emprego, preocupações com a proteção social, preocupações com o Serviço Nacional de Saúde, preocupações também com o sistema financeiro, que são conhecidas", disse aos jornalistas na terça-feira, depois de reunir com o Presidente da República.
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