Depressões Babet, Aline e Bernard. Marinha regista ondas com mais de 15 metros na costa portuguesa
A onda mais alta foi registada pela boia de Leixões no dia 20 de outubro.
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As boias do Instituto Hidrográfico, laboratório da Marinha que se dedica às ciências e tecnologias do mar, registaram uma ondulação mais forte do que o normal durante a passagem das depressões Babet, Aline e Bernard pelo país, entre os dias 17 e 23 de outubro.
Localizadas em Leixões, Nazaré, Sines e Faro, estas boias chegaram a registar ondas com mais de 15 metros. Foi no Norte, na boia de Leixões Leixões, que se registaram as ondas mais altas, com 15,8 metros na manhã do dia 20 de outubro.
A segunda onda mais alta registou-se na Nazaré, com 11,7 metros na manhã do mesmo dia. Já Faro, na tarde do dia 22 de outubro, registou a onda mais baixa mas, ainda assim, com 9,9 metros.
O distrito de Faro esteve no domingo em aviso vermelho devido ao risco de "precipitação forte e persistente", devido à passagem da depressão Bernard. Ventos fortes cruzados condicionaram as operações de aterragem e descolagem no Aeroporto Internacional Gago Coutinho, tendo levado ao cancelamento de pelo menos sete voos, disse fonte da Navegação Aérea de Portugal (Nav) à Lusa.
A chuva intensa e os ventos fortes provocaram pequenas inundações, queda de árvores e de algumas estruturas um pouco por toda a região, afetando principalmente a zona do sotavento algarvio.
O aviso vermelho para precipitação é emitido face a previsões de chuva superior a 40 litros por metro quadrado numa hora ou superior a 60 litros por metro quadrado num período de seis horas.