A Federação pede a Marcelo Rebelo de Sousa que chumbe a proposta que regula a atividade das plataformas de transportes de passageiros, como a Uber e a Cabify.
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O dirigente da Federação Portuguesa do Táxi acusa o Governo de incapacidade de resolver o problema e, por isso, faz o apelo ao Presidente da República: "não promulgue esta lei se eventualmente ela vier a ser aprovada. E que se faça uma grande discussão pública à volta desta problemática, é preciso ouvir as outras instituições".
Carlos Ramos, em declarações no Parque das Nações, em Lisboa, ponto de encontro dos motoristas de táxis, que organizam uma marcha lenta em direção à Assembleia da República, sublinhou que os taxistas "estão abertos ao diálogo".
"Não podemos é dialogar com pessoas que dizem à partida, como o ministro disse, 'porque é procurado pelo público, é bom'. Isto é um discurso mau. Há dias o presidente da Turquia também instalou a pena de morte dizendo que 'o povo quer, é bom'. Eu também gostava de deixar de pagar impostos", acusou.
Os taxistas agendaram para hoje uma marcha lenta em Lisboa, quase seis meses depois de terem feito um protesto idêntico contra a plataforma Uber que juntou centenas de carros na capital.