O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, refere que se trata de abrir todas as vagas disponíveis nos centros de saúde.
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O Ministério da Saúde vai abrir mais de 900 vagas para médicos de família. Em entrevista ao jornal Público, Manuel Pizarro compromete-se a atacar o problema da falta de médicos de família, abrindo todas as vagas disponíveis nos centros de saúde.
"Vamos abrir concurso para todas as vagas existentes no país. Vamos abrir mais de 900 vagas no concurso. Em todos os locais do país onde falta um médico de família nós abriremos uma vaga neste concurso", adiantou o governante, destacando duas "novidades".
"Haverá vagas carenciadas, isto é, vagas com remuneração aumentada em cerca de 40%, apenas para os ACES onde há mais de 25% de utentes sem médico de família. Criaremos um novo modelo, ainda limitado no número, só 20 vagas é que estarão neste novo modelo, em que os jovens médicos concorrerão para uma vaga num ACES no Norte do país, mas com o compromisso de estarem em mobilidade até ao dia 1 de janeiro de 2026, num ACES mais carenciado da região de Lisboa e Vale do Tejo", explicou.
O ministro da Saúde admite a contratação de médicos estrangeiros em períodos transitórios, mas a prioridade não é essa.
"A nossa prioridade é formar, atrair e fixar os jovens profissionais portugueses: os médicos e os profissionais das áreas da Saúde. Temos um SNS de braços abertos para esses profissionais. Agora, quando não for possível suprir as necessidades com profissionais portugueses, durante períodos transitórios, admito que possamos contratar médicos no estrangeiro", afirmou.