Para além dos quatro períodos de greve inicialmente previstos, o presidente do Sindicato dos Guardas Prisionais admite mais uma paralisação, caso o Governo se recuse a negociar.
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Em declarações à TSF, Jorge Alves diz que a paralização que hoje termina foi um sucesso e que os guardas prisionais vão voltar à greve entre 13 e 22 de junho como estava previsto.
No entanto, o presidente do Sindicato dos Guardas Prisionais afirma que para além desta, poderá haver mais uma greve caso o Governo ser recuse negociar.
Jorge Alves garante ainda que a situação dentro das cadeias , durante este período de greve, não é tao grave como dizem alguns advogados e as associações de presos, que se queixam de estarem a ser "atropelados" alguns direitos dos reclusos.
Jorge Alves explica que o descontentamento, na nmaior parte da vezes, prende-se com o negócio da venda de alguns produtos, como o tabaco.
Sobre os constrangimentos diários nas cadeias, a TSF contactou a Direção Geral dos Serviços Prisionais que reconheceu «alguns constrangimentos à atividade destes serviços», nomeadamente a «impossibilidade de se realizarem visitas a reclusos, atividades de formação e trabalho dos reclusos e diligências a tribunal para julgamentos».
A Direção Geral dos Serviços Prisionais esclarece ainda que foram estabelecidos serviços mínimos e que, até à presente data, se verificaram três incidentes que não podem, no entanto, ser associados à greve dos guardas prisionais. Destes incidentes «resultou um ferido ligeiro».