IL ruma à Madeira, mas mantém foco no Governo "incompetente e incapaz" de Costa
A Iniciativa Liberal assume-se como "a única alternativa", dada a "instabilidade" do Governo socialista.
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As jornadas parlamentares são na Madeira, mas a mira da Iniciativa Liberal (IL) continua apontada a António Costa. Para os liberais, o Governo socialista é "incompetente e incapaz", além da "instabilidade" provocada por 13 demissões em apenas 18 meses de governação.
Depois do PS e do PSD, também a IL ruma à Madeira para dois dias de jornadas parlamentares, numa altura em que faltam menos de três de meses para as eleições regionais, a 24 de setembro. O partido ainda não tem representação parlamentar no arquipélago e espera eleger um ou dois deputados.
Além do pontapé de saída para a campanha eleitoral, os liberais vão fazer um balanço da atual sessão legislativa, antes das férias parlamentares de agosto. Para o líder parlamentar da IL, em declarações à TSF, o partido têm-se assumido "como a única alternativa possível".
"As votações desta sessão legislativa demonstram que somos nós que temos uma visão alternativa para o país. Nós estamos com um governo com oito anos, que desgoverna Portugal, mas há muitos partidos que quando chega o momento da votação, votam ao lado do "mais do mesmo"", afirma Rodrigo Saraiva.
O líder parlamentar da IL dá como exemplos várias propostas que foram apresentadas no Parlamento, como as parcerias público-privadas na saúde, ou a devolução do preço do passe ferroviário, nos dias em que os comboios não circulam pelas constantes greves.
"Somos uma oposição construtiva, somos a única possível alternativa e que a alternativa liberal", acrescenta.
Desafiado a resumir a sessão legislativa, a primeira da IL com um grupo parlamentar, com oito deputados, Rodrigo Saraiva opta por apontar o dedo ao Governo: "Muito intensa, porque temos um governo que é incompetente, que é incapaz e que é instável".
As jornadas parlamentares dos liberais decorrem esta segunda e terça-feira, na Madeira. A sessão de abertura está marcada para as 10h30, com um discurso de Rodrigo Saraiva. Os trabalhos encerram na terça à tarde, com a intervenção do presidente do partido, Rui Rocha.