Casal e menina de cinco anos em estado muito grave após incêndio em prédio em Lisboa
No total, o incêndio num prédio de 10 andares fez 18 feridos. Os três feridos em estado muito grave estão com prognóstico reservado.
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Um incêndio num prédio de 10 andares, no número 108 da Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa, causou esta quinta-feira 18 feridos, sete dos quais em estado grave, confirmou a TSF no local. Entre estes, um casal e uma menina de cinco anos, que estavam no elevador, ficaram em estado muito grave, disse à Lusa fonte da proteção civil municipal.
"Três adultos receberam tratamento na câmara hiperbárica e agora estão em estado crítico, com prognóstico reservado e ventilados. Uma criança também passou pela câmara hiperbárica e encontra-se estável", adiantou a fonte.
Em causa, precisou, está a inalação de monóxido de carbono.
"Os outros feridos são ligeiros, mas mantêm-se internados", disse. Fonte do Hospital de São José indicou que a unidade recebeu cinco feridos ligeiros, que entretanto já tiveram alta.
À TSF, o comandante António Antunes, do Regimento de Sapadores Bombeiros, explica que o incêndio começou no piso térreo e alastrou-se até ao 10.º andar do edifício. As vítimas tiveram de ser retiradas pelas janelas dos pisos superiores através de uma autoescada.
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O incêndio provocou, no total, 18 feridos, dos quais sete considerados graves, como refere o comandante do Regimento de Sapadores de Bombeiros. Catorze vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Santa Maria.
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A diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Lisboa (CML) precisou à Lusa que foram assistidas no local 18 pessoas e que 14 foram transportadas para os hospitais de São José e Santa Maria.
Há também desalojados que estão a ser acompanhados e têm alternativas habitacionais em casa de familiares.
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Cerca das 09h00, o Regimento de Sapadores Bombeiros deram por concluídos os trabalhos no local e a Polícia Judiciária vai deslocar-se ao local.
O incêndio deflagrou às 02h15 no número 108 da Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, na freguesia de São Domingos de Benfica, em um edifício misto: de escritórios até ao 5.º andar e de habitação do 6.º ao 10.º, onde residem 21 pessoas.
Segundo Margarida Castro Martins, da proteção civil municipal, vai ser feita uma vistoria para avaliação do estado de conservação do edifício.
"O incêndio foi dado como extinto por etapas. É um prédio de 10 andares. O fogo começou no rés-do-chão e propagou-se através das condutas técnicas aos pisos superiores. O problema foi retirar as pessoas, tivemos de as retirar por meios mecânicos, através de autoescadas", contou à Lusa o comandante Tiago Lopes do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
Tiago Lopes indicou também que o prédio não tem condições de habitabilidade, por ter ficado sem eletricidade e gás, tendo os desalojados sido já reencaminhados pelos serviços de proteção civil municipal.
"No rés-do-chão temos um restaurante e escritórios, há também garagens. A nossa preocupação foi saber se não havia ninguém nessas zonas. Temos a lamentar a morte de um cão", referiu.
O comandante disse que a origem do incêndio é desconhecida.
No local estiveram 87 operacionais, entre elementos dos Sapadores de Bombeiros, Polícia Municipal, Bombeiros Voluntários de Lisboa, proteção civil, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com o apoio de 40 veículos.
O alerta para o incêndio foi dado às 02h15 e às 04h20 foi dado como extinto.
* Atualizado às 10h50