Seis meses depois de a lei ter entrado em vigor, o balanço é positivo no mercado e na saúde dos consumidores. O sucesso é tal que há outros países que mostram vontade em seguir o modelo português.
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Desde abril que é proibido em Portugal produzir, importar, exportar, publicitar, distribuir, vender, deter ou disponibilizar novas substâncias psicoativas.
O Governo decidiu proibir a venda de 159 substâncias psicoativas, o que levou ao desaparecimento quase por completo das chamadas "smartshops".
Em declarações à TSF, o presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD), João Goulão, garante que as novas regras têm sido um sucesso.
As autoridades não têm sinais de que esta venda tenha passado para a Internet nem para o mercado ilegal. Sinal disso, é o facto de haver cada vez menos jovens nas urgências por terem consumido este tipo de substâncias.
João Goulão sublinha que o sucesso da lei portuguesa vê-se também no facto de, por exemplo, a União Europeia estar a pensar fazer o mesmo que em Portugal: proibir estas substâncias, mas sem criminalizar e apenas multando quem as vende.