Marcelo tenciona visitar zonas afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande ainda este mês
A informação foi adiantada à TSF pela Presidência da República.
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No dia em que passam seis anos desde os incêndios de Pedrógão Grande, a Presidência da República adianta à TSF que Marcelo Rebelo de Sousa tenciona visitar as zonas afetadas pelos fogos ainda este mês.
Em Pedrógão, abriu ao público, na quinta-feira, o memorial com os nomes de todos os que morreram nos grandes incêndios de 2017. Não houve qualquer cerimónia oficial, o que indignou a associação que representa as vítimas.
Essa mesma associação tem, este sábado, um conjunto de iniciativas para marcar o sexto aniversário dos fogos, que fizeram 66 mortos em Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. No entanto, a associação assume que não fez qualquer convite.
A Presidência da República confirmou que Marcelo não foi convidado, mas avançou à TSF que, ainda durante este mês de junho, o chefe de Estado vai visitar as zonas afetadas pelos incêndios.
Os incêndios que deflagraram em 17 de junho de 2017 em Pedrógão Grande e que alastraram a concelhos vizinhos provocaram a morte de 66 pessoas, além de ferimentos noutras 253, sete das quais graves. Os fogos destruíram cerca de meio milhar de casas e 50 empresas.
Este sábado, quando passam seis anos sobre os incêndios de Pedrógão Grande, a AVIPG abre a sua sede, na freguesia da Graça, a partir das 14h00, onde vai ter "um memorial artístico que foi levado a cabo pela Fundação Júlio Resende que estará em exposição", seguindo-se, uma hora mais tarde, uma missa de homenagem às vítimas, em Vila Facaia.
No domingo, realiza-se, a partir das 08h30, a "Volta da memória" em bicicleta, um percurso de 66 quilómetros, tantos quanto as vítimas mortais.