
O Ministério da Saúde já reagiu à polémica em torno das decisões dos institutos de oncologia que estão a recusar medicamentos inovadores por causa do preço.
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O ministério de Paulo Macedo começa por lembrar que a Comissão de Farmácia e Terapêutica, da qual fazem parte os bastonários da Ordem dos Médicos e dos Farmacêuticos, já definiu os medicamentos a adoptar no tratamento da SIDA, da esclerose múltipla e do cancro da próstata.
Na lista de medicamentos não está a abiroterona, medicamento referido pelo Diário de Notícias, como exemplo de tratamento oncológico inovador que está a ser recusado aos doentes.
O Ministério da Saúde apenas refere que o medicamento não faz parte dessa lista, lembrando também que a criação do formulário do medicamento e a decisão de usar determinados fármacos é a forma mais eficaz de garantir a qualidade dos tratamentos e de assegurar que os doentes não sejam expostos a riscos desnecessários.
No comunicado, o gabinete de Paulo Macedo garante que o novo formulário, não é apenas, nem sobretudo, um mecanismo de contenção de custos, como se quer fazer crer.
O ministério diz ainda que está empenhado em assegurar regras uniformes, de forma a garantir a equipa dos tratamentos em todo o país e combater também a banalização das autorizações de utilização especial, que se tem verificado nos últimos anos.