O ministro da Defesa garantiu ser o «primeiro a estar interessado em saber o que falta ou não falta» no processo da compra dos submarinos.
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O ministro da Defesa assegura que não recebeu qualquer notificação por parte da Procuradoria-geral da República para apresentar documentos sobre a compra dos submarinos ou para apresentar explicações sobre este negócio.
Em Gouveia, José Pedro Aguiar-Branco disse desconhecer que documentos estão em falta no processo e garantiu que o «primeiro a estar interessado em saber o que falta ou não falta».
«Estaremos disponíveis para colaborar em tudo o que a Procuradoria precise para fazer os esclarecimentos necessários», assegurou o ministro, que garantiu desconhecer o «conteúdo do despacho, porque não recebemos».
Questionado sobre se Paulo Portas, o ministro da Defesa à altura da compra dos submarinos, sai fragilizado deste processo, Aguiar-Branco lembrou que cabe à Procuradoria-geral da República averiguar a verdade dos factos.
Aguiar-Branco lembrou que cabe a esta Procuradoria «fazer e acionar todos os mecanismos legais para eventual prevenir, penalizar e avaliar qualquer situação menos correta».
«Não há entidade em Portugal que tenha mais poder que a própria Procuradoria para fazer tudo o que, do ponto de vista constitucional, pode fazer para apurar a verdade dos factos», sublinhou.
Por isso, o ministro garantiu ao procurador-geral Pinto Monteiro que «tudo o que precisar deste Ministério para a clarificação desta ou de qualquer matéria não estamos apenas à disposição, como também colaborantes».