Depois reunir com os sindicatos, o ministro da Educação disse que o novo modelo de avaliação dos professores satisfaz «no seu essencial». A Fenprof recusou assinar o acordo.
Corpo do artigo
O ministro da Educação anunciou que chegou a um acordo com sete dos 13 sindicatos de professores para o novo modelo de avaliação de professores, depois da discussão da posição assumida pelos docentes contra as quotas e a implicação nos concursos.
«Houve cedências de parte a parte, mas, no essencial, este modelo satisfaz-nos. É formativo e não burocrático e atempado. Vai ajudar-nos a progredir e a sermos melhores professores», explicou, em conferência de imprensa, Nuno Crato.
O tutelar da Educação referiu ainda que «os professores querem tranquilidade para iniciarem o ano lectivo e para que a avaliação não seja um empecilho à actividade docente, mas que seja algo que ajude».
A Fenprof (Federação nacional de professores), no entanto, recusou assinar o acordo com o Ministério da Educação sobre a avaliação, que foi apenas subscrito pela Federação Nacional de Educação.