MOMI, um festival que promete emoção e humor

"Uma programação muito diversificada" é, talvez, a melhor forma de resumir os próximos quatro dias em Faro, que vai ser "ocupada" por iniciativas que vão trazer muita inovação. Em declarações à TSF, Miguel Martins Pessoa, ator e encenador, e um dos organizadores do MOMI, ao lado de Diana Bernerdo, anuncia que "o público vai poder ver espetáculos de dança contemporânea, de teatro com e sem texto, de clown e de mimo".

O certame assinala este ano a sua terceira edição com a prestação de companhias oriundas da Turquia e Alemanha (Ceren Oran e Moving Borders), de França (Leïla Ka e Maguy Marin), Chile (Mimo Tuga), Espanha (Labú Teatre), Áustria (Silent Rocco), não esquecendo as nacionais (Peripécia Teatro e Este- Estação Teatral).

No total serão dez espetáculos "que se destinam a toda a família" e se vão espalhar por espaços como o Teatro Lethes, o Teatro das Figuras, o Instituto Português da Juventude (IPDJ) e as próprias ruas de Faro. "O objetivo é que toda a cidade esteja envolvida no Festival", afirma Miguel Pessoa.

O ator Pedro Tochas, que abre o MOMI com o espetáculo 'O Palhaço Escultor', pelas 19h00 desta quinta-feira, no Teatro Lethes, é o embaixador do Festival nesta edição e lamenta que, muitas vezes, as pessoas não saibam o que é "teatro físico".

"As pessoas adoram o Mr. Bean, o Chaplin e o cinema mudo", explica. "Estar aqui e ter a oportunidade de ver espetáculos de nível mundial... há pessoas que vêm do estrangeiro, portanto, as pessoas do Algarve só têm de pegar nos pés e vir aos espetáculos", sugere.

Miguel Pessoa lembra que as anteriores edições do certame tiveram vários momentos altos. "Arrisco dizer que este ano subimos a bitola e a programação tem uma qualidade e uma força ainda maiores", garante.

O arranque oficial do Festival está marcado para as 17h00, com os Nice Groove Batucada, um grupo de percussão que vai atuar junto à Doca de Faro.