"Não é direita, nem esquerda. É democracia." Moedas mantém comemorações do 25 de Novembro para 2024
Apesar do voto de condenação do PCP, o autarca de Lisboa não desiste de assinalar a data em Lisboa: "Vou manter os eventos e vou homenagear, já em 2024, os dois militares que foram mortos a tiro nessa altura."
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, disse esta quarta-feira que não vai desistir das comemorações do 25 de Novembro, argumentando que a questão "não é de direita, nem de esquerda. É a democracia".
"Leiam os discursos de Mário Soares a dizer que o 25 de Novembro e o 25 de Abril eram as duas datas mais importantes", começou por dizer Carlos Moedas, na quarta-feira, em entrevista à SIC Notícias.
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"Eu, como Presidente da Câmara de Lisboa, vou manter os eventos que vou fazer exatamente nesses dia e vou homenagear, já em 2024, os dois militares que foram mortos a tiro nessa altura", reiterou.
O autarca lembrou ainda que, se o 25 de Novembro não tivesse existido, Portugal estaria "certamente numa ditadura comunista".
Os vereadores do PCP na CML, João Ferreira e Ana Jara, apresentaram esta quarta-feira na reunião privada do executivo um voto de condenação sobre o anúncio das comemorações do 25 de novembro, aprovado com votos a favor de PS, BE, PCP, Cidadãos por Lisboa e Livre, e contra de PSD e CDS-PP.