"Não temos lucros excessivos." Presidente da CGD diz que teve várias áreas "a correr bem"
Paulo Macedo lembra os impostos extraordinários que a banca paga desde 2011.
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O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse esta sexta-feira que o banco público não tem lucros excessivos, de que é exemplo a margem da instituição, recordando que a banca já tem impostos extraordinários.
O gestor respondia às questões dos jornalistas sobre os "lucros caídos do céu", em alusão ao imposto extraordinário sobre a banca e a energia criado em Espanha, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados da CGD, que apresentou lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre, uma subida de 65% face a igual período do ano passado.
"Não temos lucros excessivos, nem na margem. Tivemos felizmente várias áreas do banco a correr bem", disse.
Paulo Macedo recordou que a banca já paga uma contribuição extraordinária desde 2011, tendo sido ainda criado em 2020 o adicional de solidariedade sobre a banca.
"A CGD e outros bancos todos os anos que tiveram prejuízos pagaram o imposto extraordinário", disse.