"Negociações são ponto de partida." Marcelo defende diálogo entre professores e Governo
O Presidente da República acredita que será possível aproximar posições e firmar um acordo.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lembrou esta quinta-feira o que já tinha dito sobre as negociações entre professores e Governo, nomeadamente a dificuldade financeira para a recuperação do tempo de carreira, mas considera que o diálogo deve manter-se para ver até onde é possível aproximar posições para encontrar um meio caminho e firmar um acordo.
"A minha experiência de negociações é que são um ponto de partida. O talento está em encontrar um meio caminho que não é aquilo que os sindicatos querem, porque o Governo diz que não há dinheiro para isso, mas também não é exatamente o ponto de partida do Governo. Espero que seja possível chegar a um consenso", sublinhou Marcelo.
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Atualmente, estão a decorrer três greves distintas convocadas por várias organizações sindicais de professores em Portugal, com paralisações que vão durar até, pelo menos, ao fim de janeiro. Os professores exigem melhores condições de trabalho e salariais, o fim da precariedade, a progressão mais rápida na carreira, e protestam contra propostas do Governo para a revisão do regime de recrutamento e colocação, que está a ser negociada com os sindicatos do setor.
O chefe de Estado foi ainda questionado sobre a CEO da TAP e também sobre a Ministra da Agricultura, que foram na quarta-feira ouvidas no Parlamento, mas não fez comentários sobre a matéria, alegando não ter visto as audições.
"Não assisti ao que ali aconteceu. Sabem a minha opinião sobre a matéria, está ultrapassada", rematou o Presidente da República.
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