O novo Conselho Nacional da CGTP foi eleito, esta noite, no XII Congresso da central sindical com 735 votos a favor, oito brancos e 32 nulos.
Corpo do artigo
O Conselho Nacional para o próximo quadriénio teve uma renovação superior a um terço, resultante da saída de 53 dirigentes, maioritariamente por motivo de idade.
O novo órgão sai também rejuvenescido, devido à entrada de jovens para substituir os que tinham mais de 60 anos.
Joaquim Dionísio e Manuel Guerreiro, ambos dos anteriores Conselho Nacional e Comissão Executiva, são os dirigentes mais velhos da CGTP, com 60 anos.
Entre os novos elementos constam Américo Monteiro Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Escritórios do Minho e presidente da coordenadora Pastoral Operária.
Carlos João Tomás, do Sindicato dos Têxteis da Beira Alta, é outro dos novos elementos do Conselho, assim como Fernando Jorge Fernandes, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, e José Joaquim Correia, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL). Do total dos 147 dirigentes eleitos, 48 são mulheres.
Manuel Carvalho da Silva, Maria do Carmo Tavares, Carlos Carvalho, Manuel Freitas são os sindicalistas mais antigos que deixam agora o Conselho Nacional por motivo de idade, órgão que integraram a partir de 1975 e 1977, respectivamente.
O ex-coordenador da FECTRANS, Amável Alves, o presidente do STAL, Francisco Braz, e João da Silva, antigo coordenador da Federação das Indústrias Metalúrgica, Química e Eléctrica também estão entre os sindicalistas que hoje abandonam este órgão.
O Conselho Nacional recém-eleito vai reunir-se ainda esta noite, após o encerramento dos trabalhos do Congresso, para eleger a nova Comissão Executiva e o secretário-geral da Intersindical.
Um dos critérios usados pela CGTP para a elaboração das listas para o Conselho Nacional prende-se com a idade.
Não entram para o Conselho Nacional os dirigentes que tenham a perspectiva de atingir a idade de reforma (65 anos) ao longo do mandato de quatro anos. Os sindicalistas que se reformem ou pré-reformem antes da idade legal também não podem ser dirigentes da CGTP.