O presidente do Tribunal de Contas considera «compreensível» e «transitório» o despacho de Vítor Gaspar que congela novas despesas.
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«O despacho do sr. ministro das Finanças, nesta altura, é perfeitamente compreensível, tendo em consideração que há constrangimentos imediatos», considerou Giolherme d'Oliveira Martins.
«A interpretação que eu faço é que não é um despacho definitivo, é transitório face à necessidade de adotar procedimentos que vão no sentido de detetar onde estão verdadeiramente os desperdícios para não sacrificar os serviços públicos de qualidade», acrescentou.
O presidente do Tribunal de Contas acompanhou hoje o ministro da Educação numa cerimómia de entrega de prémios Escola.
De igual modo, Nuno Crato considerou o despacho de «emergência», mostrando-se convencido de que Vítor Gaspar irá rapidamente resolver os problemas que decorrem da necessidade de compensar o buraco aberto pelas normas do Orçamento do Estado declaradas inconstitucionais.