O primeiro-ministro admitiu hoje que «nem tudo pode ter corrido bem» mas sublinhou que o Governo está a trabalhar para corrigir a herança recebida do Partido Socialista.
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«Nem todas as decisões podem ter sido as adequadas, mas a verdade é que no essencial o Governo aplica um acordo que não negociou. E aqueles que lançaram os dados do infortúnio do país, são aqueles que agora nos censuram», declarou Pedro Passos Coelho no debate quinzenal desta sexta-feira, no Parlamento.
O primeiro-ministro acrescentou que o Governo «não vacila? perante a moção de censura do PS e que o Executivo está a trabalhar para corrigir herança recebida.
Passos Coelho considera que os tempos devem ser de «disciplina orçamental« e "não de «facilitismo económico« , nem de «encher a boca com promessas fáceis»
Na resposta, o líder do PS António José Seguro considerou que o tempo do Governo «chegou ao fim», está «esgotado» e deve sair, porque falhou «estrondosamente» e «não tem credibilidade».
No início do debate, o líder parlamentar social democrata anunciou o voto contra «com toda a convicção» do PS. Luís Montenegro defendeu que a moção de censura do PS «não é patriótica nem consequente», visa apenas a instabilidade política.