Polémica na TAP. Medina remete mais esclarecimentos para "breve" no Parlamento
O ministro das Finanças recusou comentar a audição de Manuel Beja, na terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP.
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O ministro das Finanças recusou, esta quarta-feira, fazer comentários à audição do presidente de conselho de administração da TAP, no Parlamento, na comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da empresa.
À saída de um debate promovido pela Inspeção Geral de Finanças, Fernando Medina não quis responder às perguntas dos jornalistas e remeteu mais esclarecimentos para "breve" no Parlamento.
Na comissão parlamentar de inquérito, Manuel Beja acusou o Governo de o ter demitido por conveniência política, bem como à presidente executiva da TAP.
Manuel Beja e a presidente executiva da empresa, Christine Oumières-Widener, assinaram o acordo de saída da ex-administradora Alexandra Reis, no qual a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu ter havido falhas graves, tendo o Governo decidido exonerar os dois responsáveis, alegando justa causa.
Em junho de 2021, os acionistas da TAP aprovaram em assembleia-geral a nova administração liderada por Manuel Beja, que substituiu Miguel Frasquilho como presidente do Conselho de Administração da companhia aérea.
Até recentemente, o presidente do Conselho de Administração era um nome pouco conhecido na opinião pública, mas a situação alterou-se quando, em dezembro passado, o Correio da Manhã avançou que a ex-administradora Alexandra Reis, na altura secretária de Estado do Tesouro, tinha saído da TAP com uma indemnização de 500.000 euros.