«Preocupação de síntese» pode levado a omissão em currículo, diz Franquelim Alves
Em entrevista à RTP, Franquelim Alves admitiu que não consegue explicar a omissão da sua passagem pela SLN no seu currículo e pediu aos partidos para se concentrarem em fazer justiça no caso BPN, uma «injustiça brutal para todo o povo português».
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Franquelim Alves admitiu que uma «preocupação de síntese» poderá ter levado o Governo omitir a sua passagem pela SLN da nota curricular que foi distribuída aos jornalistas sobre a sua vida profissional.
Em entrevista à RTP, o novo secretário de Estado da Inovação reconheceu que este é um «tema que não consigo explicar» e que «naturalmente» o deixou surpreendido, até porque «toda a gente sabe que estive lá».
«A minha interpretação é que terá havido uma preocupação de síntese na preparação do currículo e naturalmente o currículo foi concentrado naquilo que foi a ocupação da maior parte do meu tempo de vida profissional», acrescentou.
O gestor recordou que a sua passagem pela SLN «foi inferior a um ano». «São dez meses de atividade profissional em 43 anos de trabalho», sublinhou.
Sobre a insistência da Esquerda parlamentar, que pede a sua demissão, Franquelim Alves, que não se sente «nem um cêntimo» responsável nos problemas do BPN, pediu que todos se concentrem em fazer justiça no caso que envolve este banco, que disse ser uma «injustiça brutal para todo o povo português».
«Espero que rapidamente os culpados por essa fraude sejam punidos e julgados. Talvez fosse mais interessante os partidos que têm levantado toda esta chicana à volta do meu processo se concentrassem nesta temática em vez de estarem preocupados com temáticas que não fazem sentido nenhum», acrescentou.