Procura por pirotecnia é "cada vez maior". Preços vão dos dois às "dezenas de milhares de euros"

Maria João Gala (arquivo)
À TSF, o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Pirotecnia e Explosivos garante que esta é uma prática "segura", desde que seja realizada "de acordo com as instruções e com as regras próprias"
Espetáculos de fogo de artifício pintam o céu de várias cores um pouco por todo o país na época do ano novo. E este ano não será exceção, já que a procura por este tipo de produtos tem sido "cada vez maior".
Já é quase considerada uma tradição acabar o ano e assistir ao fogo de artifício. Em declarações à TSF, o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Pirotecnia e Explosivos, Carlos Macedo, afirma que a produção deste ano já acabou e agora é tempo de preparar os espetáculos.
No que diz respeito às vendas realizadas em 2025, garante que foram melhores em relação ao ano passado.
"Felizmente, de ano para ano, tem aparecido uma procura cada vez maior pelo fogo de artifício, quer seja a nível institucional (as autarquias), quer seja a nível de privados (a pirotecnia de venda livre, para uso nas famílias, nos eventos privados). A procura tem aumentado bastante", vinca.
Quanto aos preços praticados, Carlos Macedo explica que tudo depende daquilo que "cada um quiser gastar". Os produtos de pirotecnia podem custar, num contexto para uso particular, desde dois euros a centenas ou até milhares de euros.
"Cada bolso determina a vontade e a encomenda de comprar fogo de artifício, tratando-se dos particulares e das famílias", esclarece.
Já que no que diz respeito às autarquias e comissões de festas, o evento é organizado tendo em conta os orçamentos disponíveis e, por isso, também aqui "há de tudo um pouco".
"Há desde poucas centenas de euros até aos muitos, muitos milhares ou dezenas de milhares de euros nos espetáculos das autarquias, dos concelhos, dos municípios", exemplifica.
À semelhança dos outros anos, o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Pirotecnia e Explosivos espera que 2025 possa terminar sem qualquer problemas no que diz respeito ao uso de pirotecnia.
"Cabe à PSP e à GNR fazer a fiscalização da utilização da pirotecnia, além de alguma educação que as pessoas vão adquirindo de ano em ano na utilização", refere.
A utilização de pirotecnia, ressalva, é "segura", desde que seja feita "de acordo com as instruções e com as regras próprias".
No contexto familiar, as famílias podem recorrer à pirotecnia de baixo risco, "que está à venda por todo o país", enquanto que os eventos de maior dimensão requerem a presença de um profissional, bem como o licenciamento das autoridades policiais e de proteção civil, dos bombeiros e das câmaras municipais.
