A proposta para renovar os órgãos do BE, nomeadamente no grupo parlamentar, foi chumbada este sábado na VII Convenção do partido, que decorre em Lisboa.
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Foi chumbada a proposta para que as listas para cargos públicos pudessem também basear-se na liberdade da apresentação das listas alternativas àquela que é imposta pela direcção.
«Será que mais ninguém sem ser os deputados que já estão eleitos estão em condições de continuar o trabalho parlamentar?», questionou Helena Carmo, subscritora da proposta.
Luís Fazenda, uma das vozes da actual direcção, justificou o chumbo desta proposta, afirmando: «Já passámos os tempos das pequenas seitinhas políticas e dos grupos de activistas, somos um partido de massas, um partido grande, que respeita a diferença e o voluntarismo».
Uma espécie de «grupo parlamentar às tendências» poderia levar, em determinadas circunstâncias, a ter um «grupo parlamentar organizado com os apoiantes de uma determinada linha política e outros de outras linhas políticas», acrescentou.
Por outras palavras, poderia dar-se o caso de ter alguns deputados que não pertencessem à «orientação fundamental do partido», explicou.
Muitas das propostas não puderam subir à mesa da convenção do BE, porque tinham de ser assinadas por mais de 15 delegados.